Coisas de Escuteiro

domingo, junho 18, 2006

Hoje II

E foi... mudou mais, esperemos que para melhor, não sei, ainda não sei sequer até que ponto mudou.

Mas é um começo novo.

Hoje

Foi há quase um ano a última vez que me apresentei a mim e à minha equipa.. muita coisa mudou desde então (tanta!) a equipa este ano (que já vai quase no fim) não foi a mesma.
Na minha equipa Águia, eu sou o Guia e conto com o Bruno (Gomes) como sub-guia, conto ainda com a Vanessa e com o Emanuel, como tesoureira e secretário.
E basicamente é isto...
Quanto ao muito que se passou desde então, bem, já sabem que houve um ACANUC, já é alguma coisa. O resto é muito mais.

Tudo isto para dizer que hoje foram as Promessas do nosso agrupamento, e ontem as Veladas d'Arma, deram trabalho a organizar mas correram bem, Parabéns a todos os que se esforçaram!

Quanto a outros incidentes marginais, mas não menos importantes... Não sei, também eu espero para ver no que vão resultar.

segunda-feira, maio 01, 2006

I ACANUC Oriental de Lisboa

De volta a casa, campo para trás, pés fora das botas, banho tomado e poeira para trás (ok.. ainda tenho uns restos entranhado no nariz que vão saindo quando me assoo), já vim checar o pc, tudo no lugar, tão lento como dantes.

Agora, o fim de semana, Foi bom, gostei, uma experiencia diferente, uma tortura para os pés, um calor comó (...) trabalho que qq coisa, um optimo meio de alcançar a mudez, e mais, mais, mais. São apenas primeiras impressões, palavras cansadas e doridas, saciadas de banho mas ansiosas pelo conforto da cama.

Resumindo, Gostei, Repetia, Limava uns aspectos, Divertia-me, Cansava-me mais e outra X. Conheci pessoal bacano, nomeadamente, pioneiros de Telheiras e Anjos, Caminheiros e Lobitos dos nossos companheiros de camioneta, Arroios, aproveito para agradecer os lugares que nos cederam! (Obrigado!)


Etc...

terça-feira, abril 25, 2006

Livro de Ouro - Introdução

Tuareg nos chamaram eles[os estrangeiros]. "Abandonados pelos deuses"? Nós? Não, nós não, Tinariwen, "Os Desertos" deram-nos Eles [os Deuses], e até hoje mantém essa dádiva, são nossos e defenderemo-los até que a vida nos fuja e a espada se quebre. Eles[os forasteiros] sim, a eles devem os deuses ter abandonado, por que outra razão abandonariam eles as suas terras, senão por isso, por que razao quereriam os nossos desertos, se não os podem compreender, não percebem a sua melodia e harmonia, o constante jogo e luta pela vida que é o deserto, se precisam de nós para enfrentar os seus perigos? Só nós respeitamos o Djinns, Espírtos. de cada deserto, só nós o sabemos fazer, graças a muitas gerações, nós, sim, nós, somos os abençoados pelos espíritos e por Alah, graças a El Magnili, o Profeta, que nos trouxe o Corão. Esses que tentam e procuram bênção do deserto não conseguirão, não enquanto não o respeitarem e aprenderem a distinguir não um deserto, Sahara, como lhe chamam, mas Tinariwen, vários.

Imouhar é o nosso nome, "O Povo Livre", e somos, também, os Kel Tamashaq, "Falantes de Tamashaq", assim nos chamamos, assim somos.

Há muitas, milhares até, Luas que viajamos pelo deserto, tantas que a conta se perdeu, tantas que os nossos sentidos se apuraram para distinguir os aromas do deserto, cactos, camelos, cascavéis e, sobretudo, Água, os nossos ouvidos, já ao nascer, aprenderam a escutar os ventos e entender as mensagens que nos traz, as notícias e previsões. Os camelos tornaram-se nossos irmãos, foi com tristeza que hoje enterrei Klamar, desde as minhas 7 chuvas que ele me acompanhava.

Hoje fui escolhido, escrevo, sou Amenokal, Lidér da Tribo. Custa-me acreditar, mas assim é, quando voltei da caça pela manhã, as Anciãs tinham acabado a reunião, a sua escolha estava feita, seria eu a liderar a tribo até me dispensarem. Assim escrevo, ínicio um novo testemunho na história da nossa tribo. Que caminho darei aos meus?

Leio e estudo os antigos testemunhos, não que a história seja nova para mim, mas procuro a inspiração dos antepassados, possa eu ter a grandeza deles, que os Djiins nos protejam, que eles nos abençoem e me guiem.

Há muitos séculos, as nossas tribos eram ricas e poderosas, davam-se bem, não havia as lutas e disputas que hoje há, eram as nossas tribos que controlavam Tinariwen, fazíamos comércio com todos os povos, trazíamos as sedas e condimentos do oriente pelas nossas rotas, até os Portugueses comerciavam connosco, as nossas caravanas viajavam seguras e numerosas.

O Tempo reduziu-nos, reduziu o nosso comércio, primeiro os Portugueses usaram os nossos conhecimentos e navegaram, mas isso foi há muito tempo, os relatos desse tempo perderam-se ou apodreceram, sei o que sobreviveu na memória das mulheres, transmitido de mãe para filha e continuando.

Hoje, poucos querem os nossos produtos ou serviços, mas invadem e corrompem o deserto a procura desse óleo de rocha, maldito seja, quantas tribos abandonam a sua vida para se converterem ao sedentarismo a essa vida moderna? Quantos homens abandonaram a túnica indingo, sujeitaram-se às poeiras e maus espíritos que, cada vez mais, habitam o deserto? E as espadas? Revolta-me! Que bem mais precioso que a espada? Conservada e reforçada através de gerações de guerreiros para ser abandonada, vendida, por um emprego junto do óleo de rocha.

Assim começo um novo período, com um pouco da História que é a nossa, como eu a vejo, hoje e agora, pois o amanhã é sempre diferente. Inchalah. Que Alah nos proteja, ou os Djiins dos Tinariwen, talvez eles possam.

Amud, filho de Karidanna da casa de Tin Hinan, Senhora e Rainha de Ahaggar



P.S.
I ACANUC Oriental de Lisboa nos dias 29, 30 de Abril e 1 de Maio, Imaginário dos Pioneiros "Tribos Africanas". A Nossa tribo é a "Tuareg", o texto foi escrito para introduzir o nosso livro de ouro, com base nos dados culturais pesquisados sobre a a tribo.

TUAREG

tuareg, tuareg, tuareg... e agr????

terça-feira, outubro 18, 2005

O Empreendimento

s. m., acto de empreender;
empresa;
cometimento.

quarta-feira, agosto 17, 2005

Aprender a ser Feliz

Andar, nesta estrada
Por caminhos incertos
Tão longe e tão perto
Do que eu quero ser

Cantar uma balada
De sonhos despertos
E braços abertos
Para te conhecer

Mas na verdade, estou aqui para te sentir
Para te ver sorrir

Estou a aprender a ser feliz
Aqui o que eu vou ser ninguem me diz
A guitarra que só toca por amor
Não acalma o desejo nem a dor

Bem vês, companheira
Eu parto sózinho
Percorro o destino
Às vezes sem querer

Talvez, também queira
Cantar-te baixinho
Dar-te o meu carinho
E tudo esquecer

Pólo Norte
(à susana!)